
Jornalista
Quando disse em casa que queria ser jornalista, o pai, também ele jornalista, levou as mãos à cabeça e proibiu-a. A parvoíce levou-a a ignorar os conselhos parentais (pelo menos não fez tatuagens nem furou partes do corpo) e a licenciar-se em Ciências da Comunicação, na Nova. Estagiou n' A Bola e começou a trabalhar no Expresso em 2009 - primeiro na revista, depois no multimédia e agora no desporto. Tem a mania que percebe de bola, não só porque tem curso de treinador (UEFA B), mas porque quando não está na redação, está a treinar - Palmense, Santa Maria, Estoril e Sporting já estão no currículo (em futebol feminino). Também escreve umas coisas giras no Twitter.
Últimos artigos
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Rui Quinta: “A primeira vez que me sentei no banco do FC Porto, o gajo que estava ao meu lado bateu-me: 'Ei, tens de respirar, pá'”
Rui Quinta já era treinador principal há largos anos - no Paredes, no Gil Vicente, no Penafiel - quando, em 2011, Vítor Pereira lhe ligou para que fosse seu adjunto no FC Porto. "E eu disse assim: 'Ó Vítor, estás a brincar comigo?' [risos]". Atualmente, treina o Sporting de Espinho, clube histórico que está no Campeonato de Portugal, e não tem vergonha de dizer que aprendeu muito em mais de 20 anos de carreira: "Olho para trás e deito as mãos à cabeça. Digo assim: 'Ai meu Deus do céu, eu matei tanto jogador, dei tanto pontapé, Deus me acuda e guarde'"
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Um jogo de azul contra azul, no dia azul do autismo
O Dia Mundial da Consciencialização do Autismo, que é assinalado com a cor azul, vai ser marcado no Restelo, onde haverá azuis contra azuis - e um grupo muito de especial de pessoas a subir ao relvado com os jogadores
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O analista que trabalha no City: “Quando comecei, era só o miúdo que filmava. Um dirigente até pediu para fazer um DVD para as escolinhas”
João Nuno Fonseca é analista no City Football, grupo que detém o Manchester City e o New York City, entre outros clubes. Começou na Académica, onde nem sempre valorizavam o trabalho que fazia, e emigrou para o Qatar, para trabalhar na Academia Aspire: “As pessoas nem têm bem noção daquilo que é a análise e as horas que nós passamos nos bastidores a preparar a informação para o treinador” (Esta é a primeira entrevista da nova rubrica “No banco com os misters”, que pretende dar voz a quem intervém no treino de uma equipa)
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Sa... quê? Quem tem Ronaldo, tem esperança no Mundial
O Egito marcou primeiro, por Mohamed Salah, o avançado (do Liverpool) que mais marcou na Europa esta época, mas Portugal tem Cristiano Ronaldo, e quem tem Cristiano Ronaldo pode marcar dois golos nos descontos e vencer um jogo que parecia perdido (2-1)
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Como uma força que ninguém pode parar: Manchester United cria equipa feminina e junta-se a tendência europeia
Barcelona, PSG, Chelsea, Bayern de Munique, Juventus e, agora, Manchester United: quase todos os colossos europeus já têm equipa feminina de futebol
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Quando Mourinho ainda é Mourinho: defendeu-se das críticas com um monólogo de 12 minutos
Depois da eliminação do Manchester United dos oitavos-de-final da Liga dos Campeões, frente ao Sevilha, José Mourinho levou à conferência de imprensa uma folha com todo o histórico europeu do clube desde 2011. E falou, falou e falou, durante 12 minutos
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Os apanha-bolas que não podem festejar, os adeptos que representam o “falo humano” e os treinadores que não se podem levantar
Todas as semanas, o Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol publica os processos instaurados a jogadores e clubes das Ligas profissionais - e há alguns que é preciso ler para crer, como o do Leixões, que teve de interpor recurso depois de ter sido multado em €357 por um apanha-bolas de 11 anos ter festejado um golo com um jogador
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O sofrimento de um campeão do mundo, antes dos jogos: “Tenho vómitos e tenho de ir à casa de banho de manhã, depois do almoço e no estádio”
Per Mertesacker tem 33 anos, foi campeão do mundo pela Alemanha, em 2014, e é capitão do Arsenal, mas vai retirar-se no final da época e decidiu revelar, de forma brutalmente honesta, todos os problemas que teve enquanto jogador de futebol de alto nível. E, atualmente, admite que prefere ficar "no banco ou, melhor ainda, na bancada"
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A jogadora portuguesa é jovem, instruída, mal paga e discriminada. Mas o futuro do futebol é feminino
Nesta quinta-feira em que se assinalou o Dia Internacional da Mulher, o Expresso revela os resultados de um inquérito feito pelo Sindicato dos Jogadores às jogadoras de futebol portuguesas, que estão cada vez melhores, mas ainda precisam de mais condições: a maioria não recebe para jogar