Salários: Suárez não gostou de ter “lido e ouvido certas coisas que não eram verdade” - e o Barcelona tem uma revolta interna para gerir
Ainda e sempre a questão do corte salarial: depois de Messi se ter queixado publicamente do tratamento que a equipa recebeu da direção do Barcelona, agora é Suárez a criticar Bartomeu e seus colegas. Dois pesos-pesados, talvez os mais pesados, em guerra nada surda contra os dirigentes
03.04.2020 às 8h42

Manuel Queimadelos Alonso
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Em declarações ao Sport 890, do Uruguai, Luís Suárez, avançado do Barcelona, juntou-se a Lionel Messi, colega e amigo, na crítica ao dirigentes do clube catalão, a propósito do corte salarial no plantel. Segundo ambos, terá havido uma campanha da direção para desacreditar os futebolistas - e estes, claro, não gostaram.
"É triste ter ouvido e lido certas coisas. porque nós, jogadores, fomos os primeiros a mexer-nos para chegar a acordo", garantiu Suárez, confessando que o plantel "esteve sempre consciente do que se estava e está a passar no mundo e dos problemas que a paragem no futebol provocaria ao Barcelona".
"E depois", atirou, "ouvíamos coisas como: os jogadores não entendem o que se está a passar e não querem cortar o salário". "Isso não é verdade, só procurávamos a melhor opção para toda a gente, para ajudar os que tinham mais dificuldades. Ninguém refutou qualquer acordo, colaborámos todos".
Conclusão: é evidente que se assiste a uma revolta no balneário contra o presidente Bartomeu e os seus colegas da direção.
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