“Antes disto, já me sentia o rei da capoeira”
Jorge Fonseca é o primeiro judoca português campeão do mundo, feito que celebrou com uma dança notável que se tornou viral. “Saiu-me”, diz ele nesta entrevista ao Expresso em que recorda celebrações, a paternidade precoce e o cancro que o levou a sessões duríssimas de quimioterapia
15.09.2019 às 10h18

José Fernandes
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Sentiu que ia ser campeão?
Eu comecei a festejar uma medalha antes, porque sabia que, mesmo que perdesse, ia ser vice-campeão do mundo. Por isso já estava feliz. Mas, antes do combate, o meu treinador chamou-me e disse-me: “Tu ainda não ganhaste nada. Tu tens idade, tens tempo para fazer história, por isso aproveita esta fase boa em que estás para fazer história.” Quando ele me disse que eu não tinha ganho nada ainda, eu pensei “fogo!?” [risos]. Mas fez-me acreditar que podia ser campeão do mundo. Só acreditei nisso, realmente, quando acabou o tempo. Quando faço a projeção, tinha passado apenas um minuto de combate, pensei: “Sou campeão do mundo.” Depois, o árbitro para e marca o waza-ari, que é a pontuação média do judo e... “agora vou ter de aguentar três minutos”. Depois, o Pedro começou a dizer para gerir, tentar ter menos ansiedade. Cometi dois pequenos erros, é normal... Porque quis meter um bocado de show, fazer a minha técnica favorita, mas o Pedro não gostou.
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