O #11DaBancada de Diogo Faro: Paulinho, um peluche, o pessoal das rulotes e uma banda intemporal dos tempos em que o Sporting foi campeão
Diogo Faro aceitou o desafio de Vasco Mendonça e escolheu o seu #11DaBancada, ou seja, as pessoas que mais influenciaram o seu sportinguismo
27.04.2020 às 8h37

Gualter Fatia
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O lampião do Vasco Mendonça lançou este desafio ridículo porque deve andar com tempo livre. Ele volta e meia queixa-se no nosso grupo que anda com muito trabalho, mas acho que é um conceito incompatível para ter ideias para mais desafios de internet nesta altura. O pior é que o nosso editor gostou da ideia e agora até me ficava mal não aceitar. Portanto, aqui fica.
MONTERO
Já gostava muito dele como jogador, tanto pelos golos (muitos e bons), como pela ligação bonita que tão rapidamente criou com o clube e os adeptos. Agora, já passaram uns anos desde que ele saiu e ele continua constantemente a fazer posts nas suas redes sobre o Sporting. É lindíssimo. Por tudo e por nada lá está o homem a publicar vídeos dele a marcar golos com o Sporting, ou a fazer stories a ver os jogos da actualidade (quando ainda havia campeonato, bons tempos). É uma alegria. Grande Montero, é claramente dos meus adeptos preferidos do Sporting.
A SENHORA DO LEÃO DE PELUCHE
Se vocês são do Sporting, sabem de certeza de quem estou a falar. Se não são, ainda assim é bem possível que saibam. A senhora é um clássico da bancada, sempre com o leão de peluche (vai mudando com os anos, mas o que importa é que o simboliza) às costas, sempre a cantar, sempre com o Sporting na boca, e às vezes também de panamá na cabeça. Apesar de ir trocando, aqueles leões devem andar todos encardidos e a cheirar a cerveja seca, o que torna tudo ainda mais meritório. Fica aqui esta pequena homenagem ao seu enorme sportinguismo.
MARIA JOSÉ VALÉRIO
A voz do hino não podia ficar de fora deste 11. Mas neste ponto vou destacar a sua eterna madeixa verde no cabelo. Se fosse mais jovem, diriam que era youtuber, assim é uma fadista com o sportinguismo a sair-lhe pelas raízes capilares.
JOÃO BOTAS
Tem alguns críticos, como toda a gente tem. Mas o seu amor ao clube é inegável. Há anos que anda ali aos berros a puxar pelas várias equipas do Sporting, quer faça sol ou faça chuva, quer o Sporting perca, quer o Sporting perca outra vez. Vai, Botas, aperta com eles!
O PESSOAL NAS RULOTES
Eu sei que isto pode ser genérico, ou aplicado a qualquer clube, mas cada um sente o que sente. E para mim, como para tantos, ir à bola tem muito mais graça quando há cerveja antes nas rulotes e, de preferência, também depois. É ali que se forma muito do sportinguismo. Fala-se do 11 titular ou golo escandaloso que o Vietto falhou, bebe-se umas e vê-se tudo a verde e branco. Saudades.
O MEU AMIGO JOÃO PEREIRA
É completamente doido pelo Sporting, mas sempre com um grande optimismo e não com raivas e ódios desnecessários, como muitas vezes se vê neste tipo de super-adeptos. É daqueles gajos que é exagerado nas coisas que diz, ou faz, pelo humor da coisa, e não que tenha que usar o futebol como escape para destratar meio mundo ou andar à porrada. É o tipo de gajo que no próprio casamento, sendo que a Sara é igual a ele, abriu tochas verdes enquanto se cantava o hino do Sporting. Grande sportinguista, grande amigo.
FRANCISCO GERALDES
É outro amigo meu, verdade, mas tenho de o destacar aqui por um razão muito importante. O sportinguismo dele é enorme e é conhecido. Anda aos pontapés à bola no Sporting desde tão cedo que mal devia saber ler. E era que eu queria chegar. É dos poucos jogadores no mundo inteiro que lê livros decentes. Acho que já deu mais entrevistas a falar de livros do que de futebol. Não é que diga grande coisa de jeito, mas eu cá estarei para o continuar a educar. De qualquer forma, isto tem de ser um orgulho para o clube. Na falta de títulos, também nos vamos agarrando ao que podemos.
ACOSTA
Aqui é importante deixar uma menção honrosa ao Secretário, pela assistência que fez ao nosso Matador naquele tão importante golo contra o Porto. Nesse ano, eu fazia atletismo no Sporting e às vezes os nossos treinos coincidiam com os treinos da equipa principal (lembram-se, quando havia pista de atletismo no estádio?). Uma vez a bola, a meio da peladinha deles, veio ter comigo e eu passei de volta para o Acosta. Vocês sabem lá a felicidade que senti naquele passe. Obrigado por tudo, Acosta.
PAULINHO
É impossível pensar na história do Sporting sem pensar no Paulinho. Primeiro, em como há tantos anos acolheu o Paulinho e lhe mudou a vida para sempre. Depois, porque o amor infinito do Paulinho pelo Sporting se vê na dedicação que tem ao clube. Passam presidentes, passam treinadores e jogadores, mas o Paulinho está lá sempre. Essa é que é essa. Começa a merecer uma estátua.
JOÃO BENEDITO
O enorme João Benedito, sportinguista de imenso tamanho, fora e dentro do campo. Além de ter sido um dos melhores (provavelmente o melhor) guarda-redes de futsal de sempre, tem aquele cabelo de beto. E isto é importante por uma questão de representatividade, para que os milhares de betos que são do Sporting possam sonhar com uma carreira no desporto e não apenas a comer croquetes (o que também tem o seu mérito, claro).
SUPPORTING
A banda do Sporting cujo álbum devo ter ouvido em loop umas 100 vezes quando o Sporting foi campeão. Já não o ouço há quase uma vida, visto que não o ouço desde aí, mas não deixo de ter memórias muito bonitas por causa dele. Tu sabes bem, qual foi o ano em que ele nasceu…
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