Rui Almeida deixa a cadeira do Gil Vicente. À 7.ª jornada, já houve três mudanças de treinadores
O Gil Vicente venceu na estreia na edição 2020/21 da I Liga, na receção ao Portimonense (1-0), em jogo da segunda jornada, somando seis jogos sem vencer e quatro derrotas consecutivas, incluindo o embate da primeira ronda, diante do Sporting, que foi adiado devido a casos de infeção pelo novo coronavírus no clube minhoto
11.11.2020 às 14h40
Nuno Botelho
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Rui Almeida deixou hoje o comando técnico do Gil Vicente, anunciou o 17.º e penúltimo classificado da I Liga portuguesa de futebol.
“O Gil Vicente Futebol Clube comunica que chegou a acordo com o treinador Rui Almeida e sua equipa técnica para a rescisão do vínculo contratual entre as partes”, lê-se no sítio oficial do emblema de Barcelos na Internet.
Após sete jornadas, o Gil Vicente ocupa o 17.º e penúltimo lugar do campeonato, com os mesmos cinco pontos do Farense, 16.º.
O Gil Vicente venceu na estreia na edição 2020/21 da I Liga, na receção ao Portimonense (1-0), em jogo da segunda jornada, somando seis jogos sem vencer e quatro derrotas consecutivas, incluindo o embate da primeira ronda, diante do Sporting, que foi adiado devido a casos de infeção pelo novo coronavírus no clube minhoto.
Rui Almeida, de 51 anos, cumpria a estreia como treinador principal no primeiro escalão do futebol português, depois de ter orientado vários clubes em França, casos de Red Star, Bastia, Troyes e Caen.
Rui Almeida é, assim, a terceira 'baixa' entre os treinadores da Liga esta época: há dias, Ricardo Soares deixou o Moreirense e para o seu lugar foi César Peixoto; antes, Tiago Mendes abandonara o Vitória Sport Club e foi substituído por João Henriques.
Estão cumpridas apenas sete rondas.
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As idas ao futebol a partir dos cinco anos criaram em Rui Almeida uma paixão tal pelo jogo que cedo percebeu que o seu caminho não era ser futebolista, mas estudar e conhecer o futebol profundamente. Esteve na génese das escolas de formação do Benfica, aventurou-se sozinho pela Síria, tornou-se adjunto de Jesualdo Ferreira - a sua referência - na Grécia, no Sporting, no SC Braga e no Egito, até decidir trilhar novamente o seu caminho como treinador principal, em França, onde vive há quase seis anos